sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

7ª SÉRIE - EXERCÍCIOS PARA SEREM RESOLVIDOS EM CASA

EXERCÍCIOS DO LIVRO - PÁGINAS 11 E 12.

A questão número 1 foi resolvida em sala de aula.

2. Observe a figura. Ela transmite uma ideia de distanciamento ou de aproximação entre as pessoas? Explique seu ponto de vista.

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3. Além da internet, que equipamentos ou recursos os jovens utilizam para facilitar sua comunicação?
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4. É fácil ou difícil expressar ao outro o que estamos sentindo e pensando? Por quê?
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

1º ANO - RAÍZES E CARACTERÍSTICAS DAS DESIGUALDADES NO BRASIL

 Geografia - Nelson Bacic Olic
19/1/2004  Raízes e características das desigualdades no Brasil
A história da humanidade é marcada pelo fenômeno das desigualdades. Na atualidade, as desigualdades sociais ocorrem tanto nos países ricos como nos países pobres. Nos primeiros, temos uma espécie de oceano de prosperidade com algumas ilhas de exclusão social. Já nos países pobres, temos vastos oceanos de pobreza pontilhados de pequenas ilhas de prosperidade. Especialmente nas últimas duas décadas, tanto nas sociedades mais ricas (de forma cada vez mais perceptível), quanto nas mais pobres, está se ampliando o fosso que separa os "incluídos" dos "excluídos".
A tendência à concentração de renda que leva às desigualdades e exclusão sociais, não é fenômeno recente nem exclusivo do Brasil. Em nosso país, um dos campeões mundiais das desigualdades, a dramática situação de exclusão social da atualidade tem sua origem no processo inicial de estruturação da sociedade brasileira.
Assim, desde o período colonial e durante a época do Brasil imperial, o monopólio da terra por uma elite de latifundiários e a base escravista do trabalho, foram os fundamentos que deram origem a uma rígida estratificação de classes sociais. O fim da escravatura, da qual o Brasil foi o último país a se livrar, não aboliu o monopólio da terra, fonte de poder econômico e principal meio de produção até as primeiras décadas do século XX. O abismo social entre o enorme número de trabalhadores e a diminuta elite de grandes proprietários rurais delineou as bases da atual concentração de renda do país.
O Brasil passou por grandes transformações ao longo do século XX. Sua economia tornou-se cada vez menos agrária, a indústria passou gradativamente a ser a atividade econômica mais dinâmica, a população cresceu e rapidamente se urbanizou, a sociedade tornou-se mais complexa, mas a concentração da renda não só persistiu, como se aprofundou, pois a grande maioria da população permaneceu à margem do mercado consumidor de bens duráveis.
Todavia com a crise do modelo de substituição das importações, na década de 1980 e o seu colapso, seguido da aplicação de doutrinas neoliberais na década seguinte, não só levaram a ampliação das desigualdades sociais, como também permitiram compreender melhor que, à medida que a sociedade incorpora novas realidades, criam-se novas necessidades (o acesso à educação, ao trabalho, à renda, à moradia, à informação etc) que vão além da simples subsistência. 
Essas transformações mais recentes fizeram por cristalizar dois “tipos” de exclusão social, um “antigo” e outro “recente”. O primeiro refere-se à exclusão que afeta segmentos sociais que historicamente sempre estiveram excluídos. O segundo atinge aqueles que, em algum momento da vida, já estiveram socialmente incluídos.
No Brasil as desigualdades analisadas pelo ângulo da concentração de renda indicam que o rendimento dos 10% mais ricos da população é cerca de vinte vezes maior que o rendimento médio dos 40% mais pobres. Mais ainda: o total da renda dos 50% mais pobres é inferior ao total da renda do 1% mais rico. Esses dados comprovam que o crescimento econômico brasileiro desenvolveu-se sob o signo da concentração de renda. As grandes desigualdades sociais também se manifestam nas unidades regionais do país.
Mapeando a exclusão social
Recentemente, um grupo formado por cientistas sociais publicou um trabalho intitulado Atlas da exclusão social. Usando como base metodologia similar à adotada pela ONU na confecção do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), chegou-se a um outro índice denominado Índice de Exclusão Social. 
Esse índice foi construído com base na combinação de três componentes: o padrão de vida digno (com indicadores de pobreza, emprego formal e desigualdade), o conhecimento (anos de estudo e alfabetização) e risco juvenil (concentração de jovens e índice de violência).
Calculados para todos os municípios do país, esses índices foram também cartografados. Um dos mapas, o de manchas extremas de exclusão social, mostra de imediato que as áreas de extrema exclusão social concentram-se em municípios localizados nas regiões Norte e Nordeste "transbordando" para norte de Minas Gerais e nordeste de Goiás. 
Nessas áreas, de maneira geral, verifica-se uma exclusão de tipo “antigo”, fato comprovado pelas dificuldades de acesso à educação, à alimentação, ao mercado de trabalho e outros mecanismos de geração de emprego e renda. 
Nas regiões Sul e Sudeste, embora sejam poucos os municípios com índices extremos de exclusão social, sabe-se que suas realidades sociais internas, principalmente nos mais populosos, são de grandes desigualdades. Esses municípios apresentam um contingente cada vez maior de pessoas que, apesar de escolarizadas, de já terem trabalhado em empregos formais e fazerem parte de famílias pouco numerosas, vivem uma situação de desemprego e de renda insuficiente.

1º ANO - DISNEYLÂNDIA


Disneylândia

Filho de imigrantes russos casado na Argentina
com uma pintora judia, casou-se pela segunda
vez com uma princesa africana no México.
Música hindu contrabandeada por ciganos
poloneses faz sucesso no interior da Bolívia.
Zebras africanas e cangurus australianos no
zoológico de Londres
Múmias egípcias e artefatos incas no museu de Nova Iorque.
Lanternas japonesas e chicletes americanos  nos
bazares coreanos de São Paulo
Imagens de um vulcão nas Filipinas passam na
rede de televisão em Moçambique.
Armênios naturalizados no Chile procuram
familiares na Etiópia. 
Casas pré-fabricadas canadenses feitas com 
madeira colombiana,
Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong Kong
e produzem com matéria-prima
brasileira para competir no mercado americano.
Literatura grega adaptada para crianças
chinesas da comunidade europeia.
Relógios suíços falsificados no Paraguai
vendidos por camelôs no bairro mexicano
de Los Angeles.
Turista francesa fotografada seminua com o
namorado árabe na Baixada Fluminense.
Filmes italianos dublados em inglês com
legendas em espanhol nos cinemas da Turquia.
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos
ingleses na Nova Guiné.
Gasolina árabe alimenta automóveis americanos
na África do Sul.
Pizza italiana alimenta italianos na Itália.
Crianças iraquianas fugidas da guerra não
obtêm visto no consulado americano do Egito
para entrarem na Disneylândia. 




Arnaldo Antunes. "Disneylândia". In: Titãs. Titanomaquia. WEA. Brasil, 1993.

Questões sobre a música Disneylândia

1- Esta atividade deve ser feita individualmente. Para responder às questões, leia com atenção a letra da música . Identifique o autor e a fonte da música. 

a) Transcreva da letra da música, aspectos que fazem referência aos diferentes locais. 

b) Selecione, na letra da música, algumas situações que revelam a interdependência entre os locais. 

c) A partir das situações, localize, no mapa da figura 1, os lugares citados e ligue-os com uma linha contínua.