domingo, 27 de maio de 2012

Rio-20

Rio+20
Comitê Nacional de Organização
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
Rio de Janeiro, 13-22 de junho de 2012

Rio+20: como chegamos até aqui
Estocolmo 1972
• Realizada há quarenta anos, a Conferência de Estocolmo representou o primeiro grande passo em busca da superação dos problemas ambientais. Até então, era comum pensar que os recursos naturais eram inesgotáveis e que a Terra suportaria toda ação humana. Foi somente a partir da reunião de Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que a temática ambiental passou a integrar a agenda política internacional.
• A poluição crescente da água e do ar, a ameaça de extinção de espécies da fauna e da flora e os cada vez mais comuns acidentes ambientais, como o que ocorreu na usina nuclear russa de Tcheliabinski em 1957 (contaminando cerca de 250 mil pessoas), ajudaram a sociedade civil e os governantes a desenvolver a consciência ambiental que impulsionou a realização da Conferência. Foi na capital sueca que se estabeleceu o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Naquela ocasião, foram também estabelecidos os princípios que norteiam, até hoje, a política ambiental da maioria dos países.

Rio - 92
• Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou Rio-92, foi o maior evento realizado no âmbito das Nações Unidas até então. Delegados de 172 países e 108 chefes de Estado, além de 10 mil jornalistas e representantes de 1.400 ONGs, estiveram presentes no Riocentro, enquanto membros de 7 mil ONGs e boa parte da população do Rio de Janeiro, de várias cidades do Brasil e de outras partes do mundo reuniram-se no Fórum
Global, no Aterro do Flamengo.
• A Conferência do Rio consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável, proposto pelo Relatório “Nosso Futuro Comum”, de 1987, que buscava superar o conflito aparente entre desenvolvimento e proteção ambiental.
• No contexto das decisões da Rio 92, estabeleceu-se a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a Convenção sobre Diversidade Biológica, a Declaração de Princípios sobre Florestas, a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e a Agenda 21. Dois anos depois, foi assinada a Convenção das Nações Unidas sobre Combate à Desertificação. A Rio-92 representou, desse modo, ponto de inflexão na discussão internacional
do desenvolvimento sustentável.

Rio +10
• As Nações Unidas decidiram realizar, em 2002, na África do Sul, uma Conferência para marcar os dez anos da Rio-92, analisar os resultados alcançados e indicar o caminho a ser seguido para implementação dos compromissos. A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável reuniu, em Johanesburgo, mais de 100 Chefes de Estado e reafirmou
metas relativas à erradicação da pobreza, à promoção da saúde, à expansão dos serviços de água e saneamento, à defesa da biodiversidade e à destinação de resíduos tóxicos e não-tóxicos.
• A agenda de debates incluiu energias renováveis e responsabilidade ambiental das empresas, bem como a necessidade de que todos os atores sociais somem esforços na promoção do desenvolvimento sustentável.

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima
Conferência das Partes (COP)
Protocolo de Quioto
Reunião das Partes (CMP)
A Conferência das Partes (COP) na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e a Reunião das Partes no Protocolo de Quioto (CMP) reúnem-se anualmente para debater o aprofundamento das regras e da implementação da Convenção e seu Protocolo:
• COP I – Berlim (1995)
• COP II – Genebra (1996)
• COP III – Quioto (1997): adota o Protocolo de Quioto
• COP IV – Buenos Aires (1998)
• COP V – Bonn (1999)
• COP VI – Haia e Bonn (2000)
• COP VII – Marrakech (2001)
• COP VIII – Nova Délhi (2002)
• COP IX – Milão (2003)
• COP X – Buenos Aires (2004)
• COP XI/CMP I – Montreal (2005): entra em vigor o Protocolo de Quioto
• COP XII/CMP II – Nairóbi (2006)
• COP XIII/ CMP III – Bali (2007): adota o Mapa do Caminho de Bali
• COP XIV/ CMP IV – Poznan (2008)
• COP XV/ CMP V – Copenhague (2009)
• COP XVI/ CMP VI – Cancun (2010): adota os Acordos de Cancun
• COP XVII/ CMP VII – Durban (2011): decide que o segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto terá
início em 1º de janeiro de 2013 e lança a Plataforma de Durban para Ação Aprofundada.

Desdobramentos da Rio-92
Convenção sobre Diversidade Biológica
• A Convenção associa a conservação ao uso sustentável dos recursos biológicos, por meio de três pilares:
1) conservação da biodiversidade
2) uso sustentável dos seus componentes
3) distribuição equitativa dos benefícios derivados dos recursos genéticos
• A Convenção entrou em vigor em 29 de dezembro de 1993, decorridos 90 dias da 30ª ratificação.
Conferências das Partes (COPs)
• COP I - Nassau (1994)
• COP II – Jacarta (1995)
• COP III – Buenos Aires (1996)
• COP IV – Bratislava (1998)
• COP V – Nairóbi (2000)
• COP VI – Haia (2002)
• COP VII – Kuala Lumpur (2004)
• COP VIII – Curitiba (2006)
• COP IX – Bonn (2008)
• COP X – Nagóia (2010): aprova o Protocolo de Nagóia sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios e o Protocolo Suplementar ao Protocolo de Cartagena (Biossegurança) sobre Responsabilidade e Compensação.

Declaração do Rio
• Estabeleceu importantes princípios para promover a cooperação entre países e entre segmentos da sociedade e para induzir o melhor entendimento sobre o desenvolvimento sustentável e suas interfaces com temas como a participação de minorias e a promoção da paz.
• “Princípio 1: Os seres humanos estão no centro das preocupações para o desenvolvimento sustentável. Eles têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a Natureza.”

Agenda 21
• Instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
• Para acompanhar a implementação da Agenda, a ONU criou a Comissão de Desenvolvimento Sustentável, responsável também pelo acompanhamento dos projetos associados à Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que estabeleceu 27 princípios legais nãovinculantes sobre proteção ambiental e desenvolvimento sustentável.

Declaração de Princípios sobre Florestas
• Garante aos Estados o direito soberano de aproveitar suas florestas de modo sustentável, de acordo com suas necessidades de desenvolvimento.
• Em 1995, foi criado o Painel Intergovernamental sobre Florestas, e, em 1997, o Fórum Intergovernamental sobre Florestas, que culminaram com a criação, pelo ECOSOC, do Fórum sobre Florestas das Nações Unidas (UNFF), em 2000. O objetivo é promover o gerenciamento, a conservação e o desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas e fortalecer compromissos políticos de longo prazo para esse fim.
• Instrumento não-vincuIante sobre todos os tipos de florestas: adotado pela Assembléia-Geral da ONU em 2007, após a UNFF7, busca fortalecer compromissos pela implementação do gerenciamento sustentável de todos os tipos de floresta; aumentar a contribuição das florestas para o cumprimento das Metas do Milênio; e prover marco de cooperação nacional e internacional.

Carta da Terra
• Como desdobramento da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, foi lançada, em 1994, iniciativa da sociedade civil internacional para edição da Carta da Terra, com valores fundamentais e princípios úteis para a construção de uma sociedade justa, sustentável e pacífica no século XXI.

Rio+20: temas e debates
• O termo “desenvolvimento sustentável” foi apresentado no Relatório “Nosso Futuro Comum”, de 1987, tendo como diretriz a ideia de um desenvolvimento “que atenda às necessidades das gerações presentes sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”.
• O desenvolvimento sustentável é concebido na interação entre três pilares: o pilar social, o pilar econômico e o pilar ambiental.
• Na Rio+20, assim como ocorreu na Rio-92, espera-se pensar o futuro. Além de refletir sobre as ações adotadas desde 1992, deseja-se estabelecer as principais diretrizes para orientar o desenvolvimento sustentável pelos próximos vinte anos.
• A Rio+20 tem o potencial de ser o mais importante evento de política internacional dos próximos anos. Será uma Conferência sobre desenvolvimento sustentável, abarcando suas dimensões econômica, social e ambiental.
• A Resolução 64/236, de 2009, da Assembléia-Geral das Nações Unidas, estabelece como objetivo da Conferência a renovação do compromisso político internacional com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação da
das ações implementadas e da discussão de desafios novos e emergentes.
• As Nações Unidas definiram como temas para a Conferência:
– Economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza
– Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável
• Sob o tema “economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”, o desafio proposto à comunidade internacional é o de pensar um novo modelo de desenvolvimento que seja ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. Assim, a “economia verde” deve ser uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável. O Brasil propõe-se a facilitar as discussões, uma vez que o debate sobre o tema encontra-se em estágio inicial.
• Sob o tema da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável, insere-se a discussão sobre a necessidade de fortalecimento do multilateralismo como instrumento legítimo para solução dos problemas globais. Busca-se aumentar a coerência na atuação das instituições internacionais relacionadas aos pilares social, ambiental e econômico do desenvolvimento.

Rio+20: O caminho até a Conferência (2010-2012)
• Maio 2010: 1ª. Sessão do Comitê Preparatório
• Jan 2011: 1ª. Reunião Intersessional do Comitê Preparatório
• Mar 2011: 2ª. Sessão do Comitê Preparatório
• 1 de novembro de 2011: prazo final para submissão às Nações Unidas das contribuições dos Estados, das organizações internacionais e da sociedade civil
• Set-Dez 2011: Reuniões Preparatórias Regionais
• América Latina e Caribe – SETEMBRO
• África – OUTUBRO
• Países Árabes - OUTUBRO
• Ásia e Pacífico - OUTUBRO
• Europa– DEZEMBRO
• Dezembro 2011 :
2ª. Reunião Intersessional do Comitê Preparatório: Orientações para a “minuta zero” do Documento Final
• Jan-Fev 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento Final
• Março 2012: 3ª. Reunião Intersessional do Comitê Preparatório
• Mar-Abril 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento Final
• Maio 2012: Consultas informais sobre a minuta de Documento Final.

Conferência Rio+20
Programação
• 3ª. Sessão do Comitê Preparatório
– 13 a 15 de junho: reunião de representantes governamentais para negociação do Documento Final a ser adotado pela
Conferência
• Eventos com a Sociedade Civil
– 16 a 19 de junho: Diálogos sobre sustentabilidade com a sociedade civil
• Segmento de Alto Nível
– 20 a 22 de junho: presença de Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas;
– adoção do Documento Final da Conferência

sexta-feira, 11 de maio de 2012

8ª SÉRIE - RECUPERAÇÃO

NÚMEROS - FARÃO - 16 DE MAIO

1 - 5  -  6  -  7  -  8  -  10  -  15  -  18  -  19  -  20  -  21  -  22  -  23  -  24  -  25  -  28  -  29  -  30

sexta-feira, 4 de maio de 2012

3º ANO

CONHECER AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO LOCAL

PÁGINA 67 E 68:

1) PARQUE ESTADUAL DO DELTA DO JACUÍ;

2) PARQUE ESTADUAL DE ITAPEVA;

3) PARQUE ESTADUAL DE ITAPUÃ;

4) APA DO RIO IBIRAPUITÃ;

5) PARQUE NACIONAL APARADOS DA SERRA;

6) PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE;

7) RESERVA BIOLÓGICA ESTADUAL DA SERRA GERAL.

ATENÇÃO: ESTAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SERVEM COMO SUGESTÃO. CASO QUEIRAM OUTRAS UNIDADES LOCALIZADAS NO RIO GRANDE DO SUL, NÃO HAVERÁ PROBLEMA.





quarta-feira, 2 de maio de 2012


I.                   COMPLETA OS ESPAÇOS EM BRANCO:
MERIDIANO DE GREENWICH

FERROVIAS

RIO DE JANEIRO

DOENÇAS

II.                RESPONDE:
1.      AS MUDANÇAS SOCIAIS, ECONÔMICAS E POLÍTICAS RELACIONADAS À GLOBALIZAÇÃO, FAZEM COM QUE OS SEUS DIFERENTES ESPAÇOS AGRÍCOLAS, EXTRATIVOS, INDUSTRIAIS E DE SERVIÇOS SEJAM INSERIDOS EM CADEIAS PRODUTIVAS, MARCADAS POR UM CONJUNTO DE RELAÇÕES ESPACIALMENTE DISTANTES, DESSA FORMA, SE FAZ NECESSÁRIO UMA ADAPTAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DOS HORÁRIOS NO MUNDO.

2.      O TERRITÓRIO BRASILEIRO POSSUI, ATUALMENTE, TRÊS FUSOS HORÁRIOS, SENDO NECESSÁRIO INFORMAR QUE O HORÁRIO DE INÍCIO DA PROGRAMAÇÃO É O DO FUSO HORÁRIO DE BRASÍLIA, QUE É O OFICIAL DO PAÍS.

3.      É O ESPAÇO DE 15º QUE A TERRA PERCORRE EM CADA HORA DO SEU MOVIMENTO DE ROTAÇÃO.




I.                   RESOLVE OS PROBLEMAS:

 1:

 60º
45º O
30º O
15º O
15º L
 30º L
45º L


13H

MOSSORÓ
   35º

+1 →

+2 →

+3 →

+ 4= 17H
    MUNIQUE  
          9º



MUNIQUE → 17 HORAS →HORÁRIO DE VERÃO → +1 HORA= 18HORAS


2: 

120ºO
105ºO
90ºO
75ºO
60ºO
45ºO
30ºO
15ºO
15º L
30º L
45º L
60º L
75º L
90º L
105ºL

8H





9H



10H



11H



12H



13H



14H



15H



16H



17H



18H



19H



20H



21H

?
22H



OU

120º : 15º = 8 FUSOS

90º : 15º = 6 FUSOS

8 FUSOS + 6 FUSOS = 14 FUSOS

COMO PEDE ÀS HORAS À LESTE, SOMA-SE O NÚMERO DE FUSOS ENTRE UMA LOCALIDADE E OUTRA MAIS O HORÁRIO DA LOCALIDADE DE DESTINO, OU SEJA, SOMA-SE 14 FUSOS + 8H = 22H


3:

  
75ºO
60ºO
45ºO
30ºO
15ºO
15ºL
30ºL
45ºL
60ºL
75ºL
90ºL
105ºL
120ºL

14H


16H











2H


OU:
O JOGO INICIARÁ ÀS 16 H

A DIFERENÇA DE FUSOS ENTRE A CIDADE DE INICIO DO JOGO E TORONTO = 3 FUSOS O – 5 FUSOS O = 2 FUSOS O → 16 H – 2 FUSOS O = 14H EM TORONTO.

A DIFERENÇA DE FUSOS ENTRE A CIDADE DE INICIO DO JOGO E JACARTA = 3 FUSOS O + 7 FUSOS L = 10 FUSOS → 16H + 10 FUSOS L = 02 HORAS EM JACARTA.

MARCA A RESPOSTA CERTA:


1º - LETRA B


2º - LETRA E


3º LETRA C




IV.

CIDADE
NÚMERO DE FUSOS EM RELAÇÃO A BRASÍLIA
HORÁRIO
Jacarta (Indonésia
10 fusos a leste

08 H
Riad (Arábia Saudita)
5 fusos a leste

03 H
Ottawa (Canadá)
2 fusos a oeste

20 H

V.
VI



CIDADE

HORÁRIO
1 – Los Angeles
15 H
2 – Cairo:
01 H
3 – Pequim
04 H
4 – Tóquio
08 H
5 – Brasília
20 H