SOBRE REDES DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE
Os
territórios dos países possuem diversos tipos de usos – revelam sua dinâmica,
seu movimento.
Na
fase da globalização (atual) – acelerado desenvolvimento tecnológico – fluxos
de informações, ideias, produtos e pessoas – para isso, cria-se infraestrutura
– transporte (rodovias, aerovias, hidrovias, ferrovias), comunicação (telefone,
internet, rede de computadores)
Os
sistemas de comunicação em rede foram se aperfeiçoando ao longo do tempo.
A
expressão rede está associada à ideia de uma rede interligada de computadores,
de televisão, de rádio – no entanto, é mais abrangente – está relacionada a um
conjunto de interações, transmitindo ideia de movimento, organização e
integração no espaço geográfico.
Existem
redes de navegação, energia elétrica, de água.
Para
Geografia – rede da ideia de interação da distância, através da qual, pessoas,
grupos, instituições e lugares se articulam, possibilitando que identifiquemos
diversos usos do espaço geográfico.
A
implementação das redes não abrange todos os lugares de forma simultânea – como
exemplo – Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego
Aéreo): acompanha e orienta o piloto durante todo o seu percurso.
O
Cindacta 1 foi criado em 1973, com sede em Brasília, responsável pelo Sudeste e
parte do Centro-Oeste; o 2, com sede em Curitiba, responsável pelo tráfego éreo
do Sul a partir do final dos anos 1970; o 3, com sede em Recife, responsável
pelo Nordeste desde os anos 1980; Sivam/Sipam Proteção da Amazônia.
Até
1970 – a rede Cindacta ficou concentrada no Sudeste e Sul – os critérios para
definir a distribuição desigual da infraestrutura pelo país ocorrem de acordo
com um conjunto de interesses econômicos e políticos – começou pela capital
federal e pelas áreas de maior desenvolvimento industrial e urbano do Brasil.
REDES
DE COMUNICAÇÃO, FUSOS HORÁRIOS E MODOS DE VIDA
A
Terra possui 24 fusos de 15º cada. Para o leste as horas aumentam e para o
oeste diminuem.
Os
horários foram padronizados com o desenvolvimento dos transportes (ferrovias) e
das comunicações (telégrafo).
Um
conjunto de necessidades relacionadas ao sistema de transporte e aos horários
de funcionamento de empresas levou a definição e criação do Tempo Médio de
Greenwich – GMT.
O
observatório de Greenwich foi escolhido como padrão por estar situado na
Inglaterra, em Londres, ou seja, razões geopolíticas: as decisões e o
planejamento das ações sobre o espaço sofrem também pressões e influencias das
relações políticas e econômicas internacionais (transportes, bens de consumo),
das trocas comerciais, interesses dos países em criarem um padrão de horário –
os fusos horários. Além disso, foi na Inglaterra que ocorreu a I Revolução
Industrial.
Decisões
políticas ainda interferem no mapa de fusos horários e motivos econômicos, como
os horários de funcionamento de agências bancárias e bolsas de valores – mapa
teórico e mapa prático.
Todos
os fusos horários são definidos em relação ao Tempo Universal Coordenado.
Em
24 de abril de 2008, o governo reduziu a quantidade de fusos horários no Brasil
para três.
O
horário de verão no Brasil permite uma economia significativa de energia.
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