segunda-feira, 12 de março de 2012

FORDISMO
Sistema de produção, criado pelo empresário Henry Ford.
Principal característica – fabricação em massa.
O sistema foi criado em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem.
O principal objetivo – reduzir ao máximo os custos de produção, barateando o produto, vendendo para o maior número possível de consumidores. Havia uma esteira rolante que conduzia o produto, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando em maior velocidade de produção e, não era necessário utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção. Foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX. 

Na década de 1980, entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.
Enquanto para os empresários foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.
TAYLORISMO
É uma concepção de produção desenvolvida pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor entre 1856 e 1915.
Em 1911, Taylor publicou “Os princípios da administração”, obra na qual expôs seu método.
A partir dessa concepção o trabalho industrial foi fragmentado, pois cada trabalhador passou a exercer uma atividade específica no sistema industrial.
A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado.
Houve racionalização da produção, economia de mão-de-obra, aumento da produtividade no trabalho, corte de “gestos desnecessários de energia” e de “comportamentos supérfluos” por parte do trabalhador e visava cabar com qualquer desperdício de tempo.
Desde então o tempo é uma mercadoria, e o trabalhador, vende seu tempo, tem a incumbência de cumprir com suas tarefas no menor tempo possível, para que possa produzir com maior rapidez e lucratividade. Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor tempo/desempenho. Taylor entendia que a hierarquização evitava a desordem predominante do tempo no qual a organização ficava por conta dos trabalhadores. Separou o trabalho manual do trabalho intelectual, dividindo os funcionários entre aqueles que eram pagos para pensar de modo complexo, e aqueles que eram pagos para executar. Da mão-de-obra operária não eram exigida a escolarização e era grande a economia na folha de pagamento das indústrias, pois a maioria dos trabalhadores era sem qualificação. À direção, ou aos gerentes, cabia controlar, dirigir e vigiar os trabalhadores, impedindo inclusive qualquer conversa entre os mesmos. 

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