domingo, 16 de outubro de 2011

REGIÃO NORTE - RESPOSTAS

1. Em 2004, 20% estava destruído. Os Estados mais atingidos foram Rondônia, Pará e Tocantins. Na Amazônia Legal, Mato Grosso e Maranhão também sofreram intenso desmatamento. As causas: exploração de madeira, expansão das atividades agropecuárias e extrativismo mineral, construção de estradas e hidroelétricas, crescimento das cidades.

2. Do período colonial até 1960, o povoamento acompanhava o curso do rio Amazonas e de seus afluentes. Os impactos ambientais eram pequenos. Com as rodovias Belém-Brasília, Cuiabá-Santarém, Cuiabá-Porto Velho, Porto Velho-Boa Vista, aumentou o povoamento e o desmatamento.

3. O desmatamento inicia-se nas beiradas das estradas e vai avançando pelo interior da floresta. Os pecuaristas ocupam as terras desmatadas para a criação de gado. Depois vendem essas terras a agricultores. Isso gera um ciclo destruidor das florestas: os madeireiros avançam cada vez mais, os pecuaristas vão seguindo-os, assim como os agricultores (soja). Como no Sul e no Sudeste as terras são muito caras, os sojicultores têm que lucrar melhorando a produtividade. No Norte, devem apenas comprar terras dos pecuaristas. A soja financia o pecuarista, e este, o madeireiro, que avança cada vez mais na floresta.

4. Com o desmatamento os solos ficam expostos e as chuvas provocam erosão, os rios recebem uma carga de detritos muito grande que os tornam rasos – assoreamento. Tudo isso provoca mudanças na fauna e flora além de enchentes. O clima dominante na região é o equatorial com temperaturas elevadas e grandes índices pluviométricos devido à grande evaporação de água que ocorre na região. O clima pode ficar mais seco e as temperaturas subiriam de 1,5ºC a 2,5ºC. O ciclo das chuvas seria reduzido em 20%. As áreas de floresta ao redor das rodovias seriam transformadas em savanas. As queimadas aumentariam a quantidade de CO2 e muitas espécies de animais e plantas estariam ameaças de extinção.

5. A região Norte tem sofrido um intenso processo de urbanização: o ritmo veloz do crescimento da população urbana: em 1970, a população urbana representava 35,5% da população total; em 1980, 44,6%; em 1990, 61%; e em 2000, 69%; a partir de 1970, além do crescimento de Manaus e Belém, cidades pequenas e médias também cresceram. Muitas cidades surgiram e passaram a crescer ao longo dos eixos rodoviários, e não apenas ao longo dos rios; há diferentes modelos de urbanização nessa região: enquanto no sudeste do Pará encontramos cidades pequenas ligadas a cidades maiores, em Rondônia temos cidades regularmente espaçadas, com tamanho bastante semelhante; é íntima a relação cidade-campo: a população atraída para a região em busca de terras e emprego, não sendo absorvida, gira como pião dentro dela, buscando abertura de novas frentes, trabalhando no campo e residindo em núcleos urbanos.

6. No final dos anos de 1960, foi criada a Zona Franca de Manaus, com o objetivo de transformá-la num importante centro industrial e integrar a Região Norte ao resto do país. Varias empresas foram atraídas para a região devido a isenção de impostos (montadoras de televisão, som e vídeo, computadores, CDs, etc.). Essa é a razão do grande crescimento de Manaus. Mas o crescimento urbano e industrial também trouxe problemas. Muitos habitantes de Manaus moram em favelas sem água encanada, esgoto, recolhimento de lixo, etc.

7. Em Laranjal do Jari (Amapá) foi iniciado o projeto Jari pelo norte-americano Daniel Ludwig, em 1967, a fim de desenvolver atividades integradas de silvicultura, agropecuária e indústria. Nos anos de 1980 ele foi vendido a um grupo de empresários e, atualmente, sua principal atividade é a produção de celulose. A maioria dos trabalhadores veio do NE e mora na favela fluvial do Beiradão (aproximadamente 40 mil pessoas).

8. O Projeto Grande Carajás ocorreu no Pará. Visava a exploração mineral. A construção de estradas e hidrelétricas provocou o crescimento de várias cidades como Carajás, Marabá, Tucuruí e Paragominas. A CVRD extrai diversos minerais de uso industrial: manganês, alumínio, cobre, ouro, estanho, níquel e ferro de excelente qualidade. Vive situação de carência de infraestrutura urbana e pobreza.

9. Existem florestas de terra firme e de inundação. A floresta de terra firme está situada em terras mais altas e ocupa 90% da área total da região. Tem árvores de grande porte (60-65 m), situadas bem próximas umas das outras; suas copas costumam formar uma cobertura que impede a maioria dos raios solares de penetrar na floresta, tornando seu interior muito úmido e escuro. A floresta inundada possui vegetação mais baixa e pode ser dividida em mata permanentemente inundada (florestas de igapós) e as de inundação periódica (florestas de várzeas). Suas árvores estão adaptadas a viver submersas nas épocas de cheia, quando a água chega a cobrir árvores inteiras. Seus troncos são envolvidos por espessas camadas de cortiça, que evitam seu encharcamento e apodrecimento. As pessoas costumam habitar as florestas de várzea devido à facilidade de locomoção.

10. O relevo é caracterizado por baixas altitudes com menos de 200 m. Predominam depressões e planícies. Mas, também podemos encontrar algumas áreas mais elevadas. O Pico da Neblina é o ponto mais alto do Brasil e fica na serra do Imeri, que faz parte dos terrenos mais antigos que limitam a bacia do rio Amazonas no norte.

11. O Amazonas é o maior rio do mundo em volume de água. Nasce no Peru, onde é chamado Marañon, mas em terras brasileiras passa a ser chamado Solimões. Após encontrar-se com o rio Negro, próximo de Manaus, forma o Rio Amazonas. Ao todo, percorre 7 110 km de extensão, com diversas ilhas e canais. Ai fica Marajó, a maior ilha flúvio-marítima do mundo. Chamamos de Bacia Amazônica a grande extensão de terras de baixas altitudes com uma complexa rede de rios, canais, lagos e lagunas, que ocupa mais ou menos 7 milhões de quilômetros quadrados no Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

12. Resposta pessoal. É preciso que saibamos utilizar esses recursos de maneira mais equilibrada para que outras gerações também possam usufruir da biodiversidade amazônica, como nós. Além da natureza e seus elementos, os diferentes povos e suas culturas também devem ser valorizados e preservados.

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