quinta-feira, 16 de maio de 2013


FORMAÇÃO DAS CADEIAS MONTANHOSAS
O planeta Terra é constituído de três camadas distintas: a litosfera, o manto e o núcleo.
Tudo o que ocorre na camada em que habitamos, a litosfera, está relacionado também às outras camadas.
O núcleo é a camada mais interna do planeta. Sua composição é, em grande parte, de ferro e níquel com temperatura em torno de 3 000 °C a 5 000 °C.
A camada intermediária, entre o núcleo e a litosfera, chamada manto, é constituída de silício e ferro e tem uma temperatura entre 1 000 °C e 2000 °C. Os materiais mais próximos do núcleo, que constituem o manto, estão em estado pastoso. Os mais próximos da crosta estão em estado sólido. O material que compõe o interior da Terra é chamado de magma. As temperaturas variam muito no interior do manto e formam correntes de fluxo de material chamadas correntes de convecção
Os cientistas acreditam que o movimento das correntes de convecção é responsável pelos movimentos das placas tectônicas.  Ao se deslocarem, essas placas chocam-se ou afastam-se umas das outras. 
Litosfera é a camada sólida e rígida que recobre o planeta. Dessa forma, podemos referir-nos à litosfera como crosta terrestre. A crosta terrestre tem espessura variada: em algumas porções, 7,5 km sob os oceanos e 70 km nos continentes. As rochas da litosfera são agregados de um ou mais minerais em estado sólido. Uma das características marcantes da crosta é o fato de não ser contínua, mas constituída de porções chamadas de placas tectônicas. 
Quando duas placas se chocam, a extremidade ou borda de uma delas comprime-se e se eleva, enquanto a outra submerge sob a primeira. As cadeias de montanhas da superfície resultam do choque dessas placas. 
Entre as cadeias formadas nesse processo estão as grandes cordilheiras como Himalaia (Ásia), Andes (América do Sul) e Montanhas Rochosas (América do Norte). Essas cadeias se formaram por dobras, fraturas e soerguimento provocados pelo movimento tectônico da superfície terrestre. 
Quando as placas se afastam, o magma emerge, provocando a formação de cadeias de montanhas, chamadas dorsais meso-oceânicas.
Quando observamos os continentes por imagens produzidas por satélites, de representações cartográficas ou mapas-múndi, três aspectos se destacam pelo tamanho, forma e posição: imensas massas de terras emersas. 
A disposição dos continentes nunca foi a mesma, pois, na dinâmica da crosta, ocorrem os movimentos das placas tectônicas, que alteram as massas continentais.
Os atuais continentes são resultado da interação das forças internas do planeta, ao longo de milhões de anos. A partir do princípio de descontinuidade da crosta terrestre, o geofísico e meteorologista Alfred Wegener (1880-1930) criou, em 1912, a teoria da deriva continental, que estabelece o deslocamento de continentes e oceanos.
Observa o encaixe entre os contornos dos continentes, bastante evidente, na porção oriental da América do Sul com a ocidental da África.
Para esse autor, esses encaixes eram a prova de que, em passado remoto, os continentes formavam uma única massa emersa, que ele chamou de Pangeia. Estudos atuais de amostras de rochas em diferentes continentes levaram à confirmação dessa teoria. Entre 200 a 300 milhões de anos atrás, os continentes estariam unidos numa única massa continental.   

IRREGULARIDADES DA CROSTA – RELEVO
Quando observamos a montagem da geoesfera, produzida desde imagens de satélite, notamos diferentes cores e formas na superfície dos continentes. Para compreendermos as características físicas da superfície terrestre, devemos estudar as irregularidades da crosta terrestre: o relevo.
Segundo as atuais classificações geomorfológicas, distinguem-se três formas de relevo:
Montanhas: elevações do terreno ou áreas elevadas em relação ao nível do mar. Têm formas bastante irregulares e com encostas inclinadas. As montanhas, quando juntas umas às outras, formam cadeias ou cordilheiras. Genericamente, são originadas pela ação do choque entre placas nos últimos milhões de anos.
Planaltos: áreas do terreno cuja superfície é geralmente aplainada e com bordas e escarpas suaves. Nos planaltos, predominam o processo de desgaste das rochas provocado por agentes como a chuva, a variação de temperatura e as geleiras. Geralmente, apresentam altitude mais elevada em relação aos terrenos que os circundam.
Planícies: áreas planas com poucas ondulações, em que predomina o processo de deposição de sedimentos, ou sedimentação. Na maioria das planícies, o rio é o agente de transporte e deposição de sedimentos. 


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