quarta-feira, 15 de maio de 2013

7ª  SÉRIE
SOBRE REDES DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE
Os territórios dos países possuem diversos tipos de usos – revelam sua dinâmica, seu movimento.
Na fase da globalização (atual) – acelerado desenvolvimento tecnológico – fluxos de informações, ideias, produtos e pessoas – para isso, cria-se infraestrutura – transporte (rodovias, aerovias, hidrovias, ferrovias), comunicação (telefone, internet, rede de computadores)
Os sistemas de comunicação em rede foram se aperfeiçoando ao longo do tempo.
A expressão rede está associada à ideia de uma rede interligada de computadores, de televisão, de rádio – no entanto, é mais abrangente – está relacionada a um conjunto de interações, transmitindo ideia de movimento, organização e integração no espaço geográfico.
Existem redes de navegação, energia elétrica, de água.
Para Geografia – rede da ideia de interação da distância, através da qual, pessoas, grupos, instituições e lugares se articulam, possibilitando que identifiquemos diversos usos do espaço geográfico.
A implementação das redes não abrange todos os lugares de forma simultânea – como exemplo – Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo): acompanha e orienta o piloto durante todo o seu percurso.
O Cindacta 1 foi criado em 1973, com sede em Brasília, responsável pelo Sudeste e parte do Centro-Oeste; o 2, com sede em Curitiba, responsável pelo tráfego éreo do Sul a partir do final dos anos 1970; o 3, com sede em Recife, responsável pelo Nordeste desde os anos 1980; Sivam/Sipam Proteção da Amazônia.
Até 1970 – a rede Cindacta ficou concentrada no Sudeste e Sul – os critérios para definir a distribuição desigual da infraestrutura pelo país ocorrem de acordo com um conjunto de interesses econômicos e políticos – começou pela capital federal e pelas áreas de maior desenvolvimento industrial e urbano do Brasil.

REDES DE COMUNICAÇÃO, FUSOS HORÁRIOS E MODOS DE VIDA
A Terra possui 24 fusos de 15º cada. Para o leste as horas aumentam e para o oeste diminuem.
Os horários foram padronizados com o desenvolvimento dos transportes (ferrovias) e das comunicações (telégrafo).
Um conjunto de necessidades relacionadas ao sistema de transporte e aos horários de funcionamento de empresas levou a definição e criação do Tempo Médio de Greenwich – GMT.
O observatório de Greenwich foi escolhido como padrão por estar situado na Inglaterra, em Londres, ou seja, razões geopolíticas: as decisões e o planejamento das ações sobre o espaço sofrem também pressões e influencias das relações políticas e econômicas internacionais (transportes, bens de consumo), das trocas comerciais, interesses dos países em criarem um padrão de horário – os fusos horários. Além disso, foi na Inglaterra que ocorreu a I Revolução Industrial.
Decisões políticas ainda interferem no mapa de fusos horários e motivos econômicos, como os horários de funcionamento de agências bancárias e bolsas de valores – mapa teórico e mapa prático.
Todos os fusos horários são definidos em relação ao Tempo Universal Coordenado.
Em 24 de abril de 2008, o governo reduziu a quantidade de fusos horários no Brasil para três.
O horário de verão no Brasil permite uma economia significativa de energia.


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