quinta-feira, 20 de março de 2014

8ª SÉRIE – EXERCÍCIOS DE REVISÃO

8ª SÉRIE – CORREÇÃO - EXERCÍCIOS DE REVISÃO
1.      Diferencia tempo e clima:
Tempo é uma combinação passageira dos elementos do clima. Clima é a sucessão habitual dos tipos de tempo.
Tempo é um estado transitório da atmosfera, caracterizado por um conjunto de variáveis ou elementos que se influenciam reciprocamente. Representa uma combinação passageira de elementos atmosféricos, que se repete ao longo do tempo e sobre o mesmo espaço. É, portanto, o estado da atmosfera em um determinado momento e sobre um determinado lugar. Pode durar tanto horas, como alguns dias. Clima é a sequência habitual dos tipos de tempo, obtida por observações durante um longo período de tempo (mínimo 30 anos) e que resultam da combinação das condições atmosféricas dia a dia. São estados permanentes (não momentâneos) da atmosfera. São duráveis e capazes de definir um meio com valor geográfico. Incluem, também, os desvios de comportamento em relação às médias (variabilidade), condições extremas (por exemplo, seca e enchente), probabilidades de frequência ou de ocorrência de determinadas condições de tempo.

2.      Quais são os elementos climáticos?
São os que compõem o clima. Temperatura, Pressão atmosférica, Vento, Umidade do ar, Precipitação atmosférica – chuva, neve e granizo; Massa de ar.

3.      Quais são os fatores climáticos?
São os que alteram o clima. Altitude, latitude, massas líquidas, maritimidade e continentalidade, correntes marítimas, vegetação e ação antrópica.

4.      Explica como a temperatura varia de acordo com a latitude, a altitude, a maritimidade e a continentalidade:
Latitude – a  temperatura diminui com o aumento da latitude.
Altitude – quanto maior for a distância em relação à superfície terrestre menor será a temperatura. A temperatura diminui com a altitude, isto devido à rarefação do ar. Em media, para cada 200m, haverá uma relação de 1ºC na temperatura.
Distribuição das Terras e das Águas:
Maritimidade: faz que a amplitude seja menor quanto uma região se encontra próxima do mar. Maritimidade variações térmicas menores = menor amplitude térmica.
Continentalidade: ocorre quando a região encontra-se afastada do mar. Nesse caso, a amplitude térmica é maior. Continentalidade variações térmicas maiores = maior amplitude térmica.

5.      Conceitua pressão atmosférica:
É a força que o ar exerce sobre a superfície terrestre.

6.      Como a pressão atmosférica varia de acordo com a altitude?
Quanto menor a altitude maior o volume de gases sobre a superfície, portanto maior pressão. Na mediada em que a altitude é maior, menor pressão porque a densidade é menor.

7.      Define vento. Diferencia zonas de baixa pressão e de alta pressão:
É o ar em movimento. É decorrente da diferença da pressão atmosférica, pois sabemos que a superfície terrestre não recebe a mesma quantidade de calor.
As regiões onde o ar faz movimento ascensional são denominadas de zonas de Baixa Pressão enquanto que nas regiões onde temos movimentos descensional são chamadas de zonas de ALTA Pressão.

8.      Caracteriza os furacões e os tornados:
Furacões se originam em oceanos tropicais nas áreas quentes e úmidas. Essas massas de ar sobem e encontram violentos ventos de altitude, iniciando-se o turbilhonamento do ar, que forma nuvens das quais saem chuvas torrenciais.
Tornados são verdadeiros túneis de ar turbilhonante e aparecem suspensos em uma nuvem negra. Ocorrem com maior frequência no Vale do Mississipi (EUA) onde se dá o choque entre ar quente e úmido procedente das Montanhas Rochosas.

9.      Conceitua umidade do ar?
É a água em suspensão no ar atmosférico. O ar tem uma capacidade limite é atingido, o ar fica saturado. O ar quente tem maior capacidade de conter maior vapor de água do que o ar frio. Quando o ar saturado enfrenta uma diminuição de temperatura ele condensa originando o orvalho, as nuvens, a neve, o nevoeiro e a chuva.

10. Diferencia umidade relativa de umidade absoluta:
Umidade absoluta é a quantidade de vapor de água existente na atmosfera em um dado momento, a uma determinada temperatura enquanto que umidade relativa é a relação existente entre a umidade absoluta e o ponto de saturação. Ponto de saturação é o limite máximo da atmosfera em conter umidade.

11. O que é precipitação? Quais são os tipos de precipitações? Define-os:
A chuva é uma precipitação líquida.
Há três tipos fundamentais: convectivas, orográficas e frontais.
Convectivas: quando provocadas pela evaporação e o consequente resfriamento pela ascensão do ar úmido, fenômeno que ocorre nas zonas equatoriais e tropicais.
Orográficas: são resultantes do deslocamento horizontal do ar que, ao encontrar com uma área montanhosa (mais fria) o ar sobe se resfria e condensa provocando chuvas.
Frontais: quando causadas pelo encontro de uma massa fria com outra quente e úmida, típica das regiões de médias latitudes como as de inverno no Brasil meridional.

12. Conceitua massas de ar:
São porções da atmosfera que apresentam características particulares de temperatura, pressão e umidade. Em consequência disso, elas podem ser quentes ou frias e secas ou úmidas. 

13. Explica os fenômenos “El Niño” e “La Ninã”:
Fenômeno El Niño: aparece no Pacífico na altura da costa do Peru. Trata-se de um aquecimento das águas do oceano em Novembro/Dezembro. Provocam fortes chuvas no Centro-Sul do Brasil e seca no Nordeste. O mecanismo da natureza que gera fenômenos climáticos como o El Niño ainda é pouco conhecido pelos cientistas. A teoria mais aceita é a de que o aumento da temperatura da superfície do Oceano Pacífico esteja ligado a uma mudança de larga escala nas correntes atmosféricas. Essa mudança provocaria uma alteração na distribuição dos centros de Alta e Baixa pressão, que, muitas vezes, barram a passagem de alguns sistemas de nuvens ou frente frias.
Fenômeno “La Niña”: ocorre apos o El Niño com efeitos opostos. Os ventos alísios aumentam e levam as águas quentes superficiais para a Ásia, onde provocam fortes chuvas. As águas frias fazem o caminho contrário e atingem a superfície nas proximidades do litoral do Peru, tornando maior o número de peixes na região. No Brasil, o La Niña causa fortes chuvas nas regiões Norte e Noroeste e estiagem no Sul.

14. Quais são os principais tipos climáticos da Terra?
Polares ou Glaciais, temperados, mediterrâneos, tropicais, equatoriais, subtropicais, semiárido, áridos ou desérticos.

15. Caracteriza os climas polares, temperados, tropicais, subtropicais, equatoriais e semiárido:
Polares ou Glaciais: ocorrem em latitudes extremamente elevadas, próximas aos círculos polares Ártico e Antártico, onde há grande variação na duração do dia e da noite e, conseqüentemente, na quantidade de radiação absorvida ao longo do ano. São climas que se caracterizam por baixas temperaturas o ano inteiro, atingindo no máximo 10ºC nos meses de verão, em regiões onde a massa de neve e gelo que recobre o solo derrete e o dia é muito mais longo que a noite.
Temperados: é apenas nas zonas climáticas temperadas que encontramos uma definição clara das quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno. Há uma nítida distinção entre as localidades que sofrem influência marítima, de amplitude térmica menor, e no interior dos continentes, onde as variações de temperatura diária e anual são bastante acentuadas.
Tropicais: são climas quentes o ano inteiro, apresentando apenas duas estações bem definidas (inverno ameno e seco, verão quente e chuvoso. Nas localidades de clima tropical sob influência da maritimidade, a amplitude térmica diária e anual é menor e o inverno não é tão seco, em comparação com as regiões que sofrem influência da continentalidade.
Subtropicais: característicos das médias latitudes, onde já começam a se delinear as quatro estações do ano. Caracterizam-se por chuvas abundantes e bem distribuídas, verões quentes e invernos frios, com significativa amplitude térmica anual.
Equatoriais: ocorrem na zona climática mais quente do planeta. Caracterizam-se por temperaturas elevadas e chuvas abundantes o ano inteiro, com pequena amplitude térmica anual, já que as variações de duração entre o dia e a noite e de inclinação de incidência dos raios solares são mínimas.
Semiárido: são climas de transição, que se caracterizam por apresentar chuvas escassas e mal distribuídas ao longo do ano. São encontrados tanto em regiões tropicais (onde as temperaturas são elevadas o ano inteiro) quanto em zonas temperadas (onde os invernos são frios).

16. Explica o processo de desertificação citando os fatores que contribuem para a sua formação:
Os desertos têm as seguintes causas fundamentais:
Altas pressões subtropicais: são áreas que expulsam ventos e, portanto, impedem a entrada do ar úmido, geralmente vindo do litoral. Essas regiões são o ponto de partida dos ventos alísios que sopram em direção às baixas pressões.
Continentalidade: quanto mais distante do litoral, menor a influência dos oceanos e, portanto, o clima tende a ser mais seco.
Relevo: planaltos e cadeias montanhosas formam obstáculos que impedem a penetração do ar úmido, aumentando a aridez.
Correntes marítimas: as correntes frias resfriam o ar úmido sobre o oceano, provocando chuvas e esgotando a umidade do ar. Ao penetrar no continente, as massas de ar já estão sem umidade e são incapazes de provocar chuvas.

17. O que é uma carta sinótica? Qual é a sua função?
É um mapa que nos apresenta alguns elementos que caracterizam o estado do tempo, numa determinada região e momento. As cartas sinóticas ou carta meteorológicas são um excelente meio para representar as previsões dos estados do tempo, sob forma cartográfica.
Podemos comparar a carta sinótica com as imagens de satélite. Os centros de baixas pressões (L - Low) são perfeitamente visíveis com o seu enrolar pela direita, por se encontrarem localizados no hemisfério norte.
O termo “sinótico” origina-se do grego (synoptikos), que significa proporcionar uma visão geral de uma determinada área de abrangência. A partir de dados oriundos de estações meteorológicas em superfície, que são medidos e registrados em horários padronizados, é possível determinar, numa escala horizontal, sistemas meteorológicos atuantes.
A carta sinótica possibilita ao usuário identificar a atuação de frentes frias/quentes, sistemas de baixa e de alta pressão, instabilidades e zonas de convergência. A data e o horário de referência da figura estão mostrados no canto superior esquerdo. O horário “Z” (Zulu), refere-se ao Tempo Médio de Greenwich (TMG).

18. Como as correntes oceânicas contribuem para a regulação das temperaturas e da distribuição das chuvas?
As temperaturas das águas oceânicas são responsáveis pela estabilidade ou instabilidade da atmosfera, pela variação no volume de evaporação que é transportado pelas correntes aéreas formando chuvas sobre os continentes. A circulação oceânica transfere grandes volumes de água com temperaturas específicas para lugares bem distantes de onde se formaram. Assim, as correntes marítimas frias vão em direção aos trópicos e vice-versa ocorrendo o equilíbrio térmico do planeta. Contribui para a regulação das temperaturas e pelas diferenças em relação à distribuição das chuvas.

19. Onde se formam a maioria das massas de ar?
A maioria das massas de ar se formam sobre os oceanos como as tropicais marítimas (Tm), as equatoriais marítimas (Em) e as polares marítimas (Pm). A dinâmica dessas massas interfere nas condições e características climáticas do planeta.

20. Onde ocorrem os índices mais elevados de temperatura e pluviosidade no nosso planeta? Justifica:
A distribuição das chuvas pelo planeta depende da latitude, da maritimidade, altitude, correntes oceânicas e massas de ar.
Os índices mais elevados de pluviosidade ocorrem próximo à linha do Equador. O mesmo acontece com as temperaturas. Esse fenômeno tem relação com a forma da Terra – geoide e inclinado – o que faz com que uma faixa do planeta receba maior quantidade de radiação do que a outra.

21. Caracteriza as frentes frias e as frentes quentes:
Uma frente quente é uma região em que uma corrente de ar quente e úmido do norte começa a passar por cima da massa fria vinda do sul (isso no nosso hemisfério). A massa de ar quente desliza suavemente sobre o obstáculo que é a massa de ar frio. O ar quente subindo se expande e fica mais frio; a umidade se condensa e forma neblina e nuvens. Frequentemente se produz um chuvisco. As nuvens da frente quente ficam a poucos quilômetros de altura.
Uma frente fria é uma região em que uma corrente de ar frio e seco do sul vence a massa de ar quente e úmido, intrometendo-se por baixo dela e fazendo-a subir. Ventos violentos resultam, frequentemente acompanhados de relâmpagos e trovões. Essas frentes, que se deslocam para o norte, são seguidas por tempo mais frio e seco que muitas vezes precede ondas de frio.

22. Por que as previsões meteorológicas ainda falham?
Diariamente, mais de 1 milhão de informações são coletadas, reunidas e enviadas para as grandes metrópoles e megacidades. Mas, em alguns lugares ainda faltam informações precisas. Além disso, os veículos de comunicação passam previsões de mais de um dia, no entanto, a dinâmica meteorológica é intensa e a cada dia ou até dentro do próprio dia, podem haver alterações significativas.
Apesar das falhas, as previsões meteorológicas são de grande valia para a sociedade.
Em alguns momentos evitou que a chegada de grandes tempestades pegassem moradores, pescadores, marinheiros, desprevenidos.









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